PPG-Nano em foco na Fapesp e CNPq

pneu_02_290Reciclagem de pneus

De cada 100 pneus que são tro-cados no Brasil, cerca de 55 são levados de volta pelos proprietários para uso como estepe ou outra utilização, de acordo com os dados da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip). Os outros 45 acabam nos postos de coleta por não terem mais condição de uso. Desses, 67% são utilizados como combustível alternativo em fornos da indústria de cimento, gerando energia para a fabricação de clínquer, a principal matéria-prima do setor.
Publicação completa em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2016/08/19/reciclagem-de-pneus/

055_memoristor01_247_alta-300x209O segredo do memoristor

Em 1971, um professor de engenharia elétrica e ciências da computação da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA) publicou um trabalho em que propunha a existência de um novo componente básico da eletrônica. Leon Chua defendeu a ideia de que poderia haver um resistor com memória, o memoristor, com propriedades únicas desde que fosse confeccionado na escala nanométrica. Então um conceito teórico e matemático, esse elemento seria capaz de oscilar, quase instantaneamente, entre o comportamento de um isolante e o de um semicondutor e de “lembrar” seu último nível de resistência elétrica quando deixasse de receber uma corrente.
Publicação completa em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2016/09/23/o-segredo-do-memoristor/

064-067_petroleo_240-01-300x208Poços de petróleo mais produtivos

Empregar a nanociência para elevar a produtividade de poços de petróleo, extraindo de reservatórios submarinos e continentais o óleo que não é recuperado pelos métodos tradicionais, é o objetivo dos estudos do físico Caetano Miranda, professor do Departamento de Física de Materiais e Mecânica do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP). A ideia central do pesquisador, que recorre à modelagem computacional para simular o interior de poços de petróleo em escala micro e nanométrica, é usar nanopartículas de óxidos, como a sílica, impregnadas com surfactantes – substâncias utilizadas pelas empresas petrolíferas na exploração das reservas.
Publicação completa em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2016/02/19/pocos-de-petroleo-mais-produtivos/

nano-peludo_t500t80-ar_03_eFilamentos inesperados

Na pesquisa científica, a busca por um resultado leva, muitas vezes, a outro, até mais importante, de maneira fortuita. Foi o que aconteceu com o físico José Antônio Souza durante a orientação de mestrado da aluna Cynthia Gómez, ambos da Universidade Federal do ABC (UFABC). Ela desenvolvia microcabos coaxiais, que podem ser usados em telecomunicações, para entender como a corrente elétrica flui por eles. Foi quando observou a formação de estruturas inesperadas, mais precisamente microtubos recobertos externamente por nanofios, cujo diâmetro equivale a 1 milímetro dividido por um milhão.
Publicação completa em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/07/15/filamentos-inesperados/

agua_ff_thiagoH2O no nanotubo

A zero grau Celsius (ºC), a água normalmente se solidifica, virando gelo. Mas, em certas condições específicas, mesmo a temperaturas bem abaixo do ponto de congelamento, ela se mantém líquida e apresenta propriedades termodinâmicas peculiares. Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do ABC (UFABC) acredita ter flagrado um comportamento singular das moléculas de H2O quando submetidas a uma situação extrema. Confinada em micro e nanotubos feitos do composto orgânico difenilalanina e submetida à temperatura de 204 Kelvin (K), ou -69,15ºC, a água não só permanece no estado líquido, algo já conhecido, como exibe simultaneamente duas fases distintas, uma possibilidade teórica até agora não demonstrada em laboratório.
Publicação completa em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/09/15/h2o-no-nanotubo/